Uma das maiores competições de inovação na área da saúde do Brasil, evento foi realizado nos dias 7 e 8 de novembro, em São Paulo
A Faculdade de Medicina Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) teve participação de destaque no Hackathon Saúde HCFMUSP, uma das maiores competições de inovação na área da saúde do país. O evento foi realizado nos dias 7 e 8 de novembro, no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo (SP). Representando Curitiba e o Mackenzie, os acadêmicos do curso de medicina da FEMPAR participaram intensamente da maratona, desenvolveram soluções inovadoras em tempo recorde e foram premiados entre as melhores equipes da competição.
A startup HEMO SPLIT, composta por acadêmicos da Faculdade Mackenzie, conquistou “Menção Honrosa” como a melhor solução criada inteiramente do zero, com a entrega de um protótipo funcional em apenas 24 horas. Apoiados pela direção da faculdade, a startup desenvolveu uma bolsa de sangue fracionada, modular e inteligente, que permite utilizar apenas o volume necessário, reduzindo desperdícios, custos e riscos de transfusões desnecessárias. O trabalho impressionou a banca avaliadora pelo impacto, criatividade e potencial de aplicação real na saúde. O grupo se destacou por resolver de forma inovadora um desafio crítico, unindo tecnologia e escalabilidade, com foco na segurança do paciente. Fazem parte da HEMO SPLIT os seguintes estudantes: Julia Trevisan Barreto, Lorenzo Siqueira Arrivabene, Luiz Otavio Garcia Martins, Gabriel Nicco Rodrigues Alves, Lucas de Paula Pereira Machiaveli, Caio Pereira Dutra, Laís Micaely de França Cavalcanti e Edvaldo Rodrigues de Carvalho Junior.
Reconhecimento
Representante dos alunos e responsável por conduzir e organizar a equipe da FEMPAR no evento, o estudante de medicina Felipe Ricardo de Souza Oliveira disse que participar de um evento tão importante quanto o Hackathon Saúde foi motivo de orgulho e satisfação. “Foi uma das experiências mais significativas da minha trajetória acadêmica e profissional. Estar ao lado dos nossos acadêmicos, vendo cada um deles ultrapassar limites, pensar de forma inovadora e entregar soluções reais em tão pouco tempo, reforçou em mim a certeza de que estamos formando uma geração extraordinária de futuros médicos — uma geração que não apenas entende o cuidado, mas que também domina a ciência, a tecnologia e a capacidade de transformar o sistema de saúde”, afirma.
Para Felipe, receber a menção honrosa representou muito mais do que um reconhecimento técnico. “Para mim, simboliza o impacto de acreditar nos nossos alunos, de incentivá-los a ocupar espaços que tradicionalmente não fazem parte do currículo médico, e de mostrar que a inovação também é um ato de cuidado.
Viver esse momento significou ver de perto o crescimento, a coragem e o brilho nos olhos de cada estudante que se desafiou durante as 24 horas de construção intensa”, finaliza.

