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sábado, novembro 23, 2024

O Paraná é lindo, de todos os lados

Vista do mirante do Parque Estadual do Guartelá, localizado no município de Tibagi.

O local foi criado através do Decreto 1.229 de 27 de março de 1992 e implantado em 1997, protege uma área de rico patrimônio natural e arqueológico da região do cânion do Rio Iapó.

Tem como objetivos de criação assegurar a preservação dos ecossistemas típicos da região; dos locais de excepcional beleza cênica, como cânions e cachoeiras; do patrimônio espeleológico, arqueológico e pré-histórico, em especial as pinturas rupestres; de fontes, nascentes e espécies de fauna e flora nativas; além de ordenar o crescente fluxo turístico à área.

Em seus 798,97 hectares encontra-se uma biodiversidade própria dos campos gerais, região denominada no passado pelo naturalista francês Saint-Hilaire de “paraíso terrestre do Brasil”. Espécies como o logo-guará, a jaguatirica, o veado, o gavião-pombo e a capivara podem ser observadas na área do Parque. Há na área ainda atrações como a cachoeira da Ponte de Pedra, com aproximadamente 180 metros de altura, e o Córrego Pedregulho, que forma cascatas e “banheiras” naturais.

Ao chegar em ao Parque os visitantes são orientados, por meio de palestras e projeção de um vídeo, sobre as trilhas e atividades possíveis de se desenvolverer na unidade.

Origem do nome:

O nome do Parque deriva de sua localização, uma vez que se situa no Bairro Guartelá de Cima, no município de Tibagi. Existem diferentes versões sobre a origem do nome Guartelá. A mais corrente é aquela que conta que um morador da região de Tibagi, tendo conhecimento de um ataque de índios Kaingangues, mandou prevenir seu vizinho e compadre, dando pormenores sobre as manobras dos bugres e terminando com a advertência: “Guarda-te lá, que eu aqui bem fico”. A região, onde morava o vizinho e compadre, tomou o nome de Guartelá.

Um capão de mato, que ficava junto ao sítio onde morava o compadre que deu o aviso, passou a chamar-se Benfica. Na Fazenda Sto. Antonio, atualmente com o nome de Fazenda Diamantina, à margem direita do Rio Tibagi, existe ainda uma mata com o nome de Capão da Benfica. Na língua portuguesa de então, usava-se o termo “guárte ou guarte, abreviação de guarda-te; foge, desvia-te, põe-te em salvo, ou a salvo”, o que vem a reforçar a versão acima.

Antigos moradores contam que “havia ouro na região”. Então diziam: “guardem lá”; ou “os jesuítas teriam escondido ouro e era comum, entre os tropeiros, falar: guarda-te-lá”. Poderia ser em função da existência das “guardas” no porto de São Bento, no Rio Tibagi: “a guarda está lá, guarda té lá, guarte-lá…” Isto é simples especulação. 

Dada à existência de algumas dificuldades em se caminhar em certos trechos, principalmente no cânion ou próximo a ele, a região tem também o nome de “Amansa Louco”.

Foto Paraná Turismo/Adetur

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