Na sexta-feira (11), a moeda norte-americana fechou a R$ 5,2414 e registrou quinta semana consecutiva de queda
O dólar opera com pequenas variações nesta segunda-feira (14)
Às 9h30, a moeda norte-americana recuava 0,08%, cotada a R$ 5,2370.
Na sexta-feira, o dólar fechou estável, a R$ 5,2414, mas registrou sua quinta baixa semanal consecutiva, com um recuo de 1,49%. A divisa passou a acumular queda de 1,21% no mês frente ao real e de 5,98% no ano.
Cenário
A queda do dólar frente ao real nas últimas semanas ocorre em meio às expectativas de novas altas na taxa básica de juros no Brasil, o que favorece o fluxo de capital estrangeiro para o país.
O Banco Central indicou na ata da última reunião do Copom que o próximo aumento da taxa básica de juros, em meados do mês de março, será menor. Na interpretação de diversos analistas, porém, o BC indicou um ritmo mais lento de elevação da taxa Selic, mas sem uma pausa iminente.
Quanto mais fluxo estrangeiro novo para o mercado acionário local, maior a oferta de dólar e, portanto, mais pressão de baixa sobre a moeda norte-americana.
Os economistas do mercado financeiro elevaram pela quinta semana seguida a estimativa de inflação para 2022, que passou de 5,44% para 5,50%, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo BC.
Os analistas também passaram a prever uma alta maior no juro básico da economia, a Selic, de 11,75% para 12,25% ao ano para o fim de 2022.
Para o crescimento do PIB no ano foi mantida a projeção de apenas 0,30%. Para 2023, o mercado reduziu a expectativa de alta do PIB de 1,53% para 1,50%.
Já estimativa para a taxa de câmbio no fim de 2022 recuou de R$ 5,60 para R$ 5,58. Para o fim de 2023, caiu de R$ 5,50 para R$ 5,45 por dólar.