No ano passado, o valor chegou aos R$ 500 bilhões em 23 de fevereiro, 9 dias depois do que a data marcada em 2024.
O Impostômetro é um painel que foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista.
O painel mede o valor pago pelos brasileiros em tributos às esferas federal, estadual e municipal, alcançou nesta quarta-feira, 14, R$ 500 bilhões em impostos pagos desde o início de 2024, aumento de 16,4% em comparação com 2023.
Este ano, o montante foi registrado com nove dias de antecedência, comparado com 2022. No ano passado, o valor chegou ao montante em 23 de fevereiro.
De acordo com o Impostômetro, foram destinados R$ 331,6 bilhões à União, R$ 137,3 bilhões para o estado e R$ 31,1 bilhões para o município, totalizando meio trilhão. A marca corresponde aos valores de impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária. No mesmo período de 2023, a marca alcançada foi de R$ 429,6 bilhões, sendo R$ 285 bilhões à esfera federal, R$ 117,9 bilhões para a esfera estadual e R$ 26,7 bilhões referentes à esfera municipal.
O Impostômetro estima quanto de impostos, taxas, contribuições e multas que os brasileiros pagam à União, os estados e os municípios. Ele calcula automaticamente os dados utilizados pela Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), das Secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. As arrecadações municipais são obtidas por meio dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios, que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, dos Tribunais de Contas dos Estados.
Somados, o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), imposto sobre serviços (ISS), o Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Confins), imposto sobre produtos industrializados (IPI) e o imposto de importação (II) representam a maior fatia de arrecadação para os cofres públicos. Vale destacar também como representativo para os cofres públicos o montante pago pela população e pelas empresas em imposto de renda (IR).
O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro. É possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria.
Fonte: Exame
Foto: Francisco Aragão/Flickr