Em entrevista à UmDois Esportes, o presidente do Athletico Mário Celso Petraglia revelou os nomes de alguns dos “bancos gigantes” que entraram em contato com o Furacão para possíveis investimentos na Sociedade Anônima do Futebol. “Nós falamos com os principais bancos do mundo. Nos procuraram Bank of America, JPMorgan Chase, BTG Pactual, Itaú BBVA, XP Investimentos”. Os dois primeiros citados ocupam segunda e primeira posição, respectivamente, entre os maiores bancos do Estados Unidos, segundo a revista especializada The Banker. Mesmo com o contato, o presidente reforça que ainda não foram abertas negociações oficiais.
Os dois principais bancos das Américas tem investimentos parecidos com patrocínios nos esportes, a partir de um estudo da IEG Sponsorship. Em 2013 o Bank Of America teve gastos na vertente esportiva de aproximadamente U$75-80 milhões, envolvendo contratos de principal investidor com a Major League Baseball e com a Nascar. O banco também tem partes nos times de futebol americano New England Patriots e Dallas Cowboys, assim como no time de basquete presidido por Michael Jordan, o Charlotte Hornets. O JPMorgan Chase não fica atrás: teve investimento em esportes próximo aos U$60-65 milhões, também em 2013, como patrocinador do US Open e nos times, New York Knicks, de basquete, Chicago Bears, de futebol ameircano.
Além dos bancos citados por Petraglia, o Athletico, segundo o Canal Três Pontos, recebeu sondagens de dois grupos grandes no futebol mundial: O Elliot Management Group, que tem investimentos no Milan, da Itália, e a Fenway Sports Group, dona do Boston Red Sox e com capital investido no Liverpool, da Inglaterra. O Athletico já teve o projeto de abertura de capital aprovado por seu conselho e por seus sócios torcedores, quase que por unanimidade, no final do ano passado. Em coletiva no dia 24 de janeiro, o presidente Petraglia citou seu principal desejo para essa nova fase do Furacão:
-Até numa das visitas o presidente do banco que nos visitou me perguntou: “Mário o que você quer?” Respondi imediatamente “Perpetuidade”. O Athletico não quer dinheiro, nem parceiros para pagar contas passadas, não está buscando acionistas, investidores nem fundos para pagar a sobrevivência. Estamos extremamente estruturados, sem nenhuma preocupação de caixa, sem nenhuma preocupação de atrasar salários, muito pelo contrário.
O Athletico se juntaria a Cruzeiro, comprado por Ronaldo Fenômeno, Botafogo, com ivestimento do americano John Textor e Vasco, que negocia com um fundo de investimentos dos Estados Unidos. O mercado para compras de times de futebol no Brasil vem aumentando vertiginosamente, mas, segundo Petraglia, o Athletico não tem pressa e busca o melhor candidato com base no modelo que mais interessa: “Temos um modelo que nos interessa da melhor forma, vamos ver como o mercado reage”.
