Em entrevista nesta sexta-feira (17) aos jornalistas Mário Mikosz e Larry Cesar, no programa Jornal da Manhã da Rádio Difusora, o prefeito de Paranaguá Marcelo Roque afirmou que a queda do Rio Branco Sport Club para a segunda divisão é de responsabilidade de Adriano Ramos – candidato a deputado estadual em 2022 não eleito em Paranaguá – e de Thiago Campos, coordenador da campanha de Ramos.
Segundo Roque, ambos fizeram uso político do Rio Branco na intenção clara de favorecer Ramos. “Vamos falar o português claro, teve política sim, o Jacomel, presidente do Rio Branco, é doador de campanha de Adriano Ramos”. A doação está registrada no site do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e foi feita em dois momentos: Alex Sandro Jacomel Martins doou R$ 20.000 e sua esposa, outros R$ 8.000.
A principal suspeita é que tenha acontecido uma troca de favores entre amigos, Jacomel investiu na campanha de Ramos em troca do cargo de presidente do Rio Branco. “Quem fez isso com o Rio Branco chama-se Adriano Ramos e Thiago Campos, foram os dois que derrubaram o clube. Eles deram o aval para essa diretoria entrar, o Thiago é dono do Conselho do clube”, enfatiza o prefeito de Paranaguá.
E não é só esse o imbróglio, o servidor da prefeitura de Paranaguá, Marcos Pires, que foi vice na campanha de Adriano Ramos e é seu fiel escudeiro, indicou a filha como assessora de imprensa do clube.
A revolta também é sentida nos torcedores do Rio Branco, que afirmam que a única intenção de Adriano Ramos é usar o clube para promoção própria, na intenção de ser candidato a prefeito de Paranaguá em 2024.
Essa conta já começou cara, depois de 28 anos a população de Paranaguá vai ter que conviver com o Rio Branco na segunda divisão do paranaense. E eles, que politizaram e acabaram com o clube, estão nem aí!
