A Associação Comercial do Paraná (ACP) era vista como algo inalcançável pelo empresário. Algo inatingível. Que só quem era digno de entrar no “palacete imperial” por ter titulo de nobreza, somente quem tinha o titulo de barão pra cima que entrava e/ou era aceito. As decisões tomadas somente no chá das 16h do Clube Curitibano e/ou Graciosa Country Clube. Literalmente uma confraria para a Casa Grande.
Era. Não é mais. De uma maneira desburocratizada e eficiente o atual presidente, Camilo Turmina, deixou a pompa de lado e colocou a mão na massa. Deixou a caneta Mont Blanc para os momentos festivos e no dia a dia arregaçou as mangas com a boa e velha caneta Bic a tira colo no bolso da camisa. Quem o conhece, ou acompanha a sua gestão, sabe do que esse editorial está falando. Um reflexo disso é o aumento de associados da ACP e também o aumento da representatividade descentralizada em todo o Paraná. Avassalador!
Equipe técnica, diretores qualificados, tudo aquilo que uma associação forte e de respeito precisa. Isso pode justificar algumas pedradas que vem, 4 meses ante o pleito para a nova diretoria, de maneira curiosamente orquestrada com ataques de poucos ex presidentes. Camilo já não concorre mais. O filme dirigido por Paulo Morelli e roteiro de Walter negrão pode ser que se repita. As tropas revoltosas comandadas por Gumercindo Saraiva estão tentando avançar nas negociações e BARÃO DO SERRO AZUL está tendo que negociar com os Gaúchos para evitar os SAQUES a cidade.
Dizem as “boas línguas” que tem até um ex-funcionário próximo a um ex-presidente com planos de voltar para Curitiba as custas de uma boa remuneração, como em outros tempos já a teve. O associativismo ganhou representatividade, o assento que a ACP tem atualmente deve ser inegociável. A “turma do Country Club” quer reavivar o compadrio, da indicação da “filha do fulano”. Uma cadeira do G7 não pode pagar esse preço.
Floriano Peixoto fechou e abriu o congresso logo em seguida para colocar as decisões um grupo de correligionárias que rezam a sua cartilha. Pode ser que tenhamos uma peleja daquelas nas eleições da ACP, que pode custar “o preço da paz!”
Foto Divulgação ACP