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sábado, novembro 23, 2024

Gestão descomplicada desponta como o futuro das organizações

Diante de um mercado dinâmico, nada melhor do que processos que otimizem as atividades de gestão, com redução nos custos e aumento da produtividade. Apesar das inúmeras vantagens, somente 10% das empresas de médio porte contam com uma estratégia bem definida para os próximos cinco anos, segundo pesquisa da consultoria Falconi. Portanto, a gestão descomplicada tem muito a crescer no país.

“O que chamamos de gestão descomplicada nada mais é do que a tecnologia facilitando processos. O que temos de atividades hoje com pessoas operando certas autorizações, pode ser feito de forma sistematizada, sem retrabalhos, dúvidas ou demais barreiras”, explica Sócrates Cordeiro, CEO da CeosGO, empresa de tecnologia especializada em softwares para gestão.

Cloud computing 

O gestor aponta que a utilização da cloud e de aplicações acessíveis em qualquer dispositivo deverá ser cada vez mais comum em hospitais, bancos ou qualquer tipo de unidade de negócio. A meta é ter processos mais ágeis, descomplicados e padronizados, sem necessariamente estarem atrelados a um funcionário que autorize aquilo.

“Toda empresa possui, ou deveria possuir, um planejamento estratégico. Saber quais as metas para daqui a três ou cinco anos e o patamar no qual aquela organização quer chegar. Por isso as ferramentas tecnológicas se mostram como grandes aliadas do gestor, sem substituir a pessoa, mas auxiliando na melhor tomada de decisão”, reforça Sócrates.

Visualizar é essencial 

É necessário modernizar os processos, mas também visualizar tudo o que acontece. A mesma pesquisa da Falconi indica que, em média, apenas 14,6% das organizações baseiam todas as metas em indicadores.

Um dos passos fundamentais que tende a impulsionar esse percentual no futuro é o Go Dash, que mostra o que se passa em tempo real na organização em diversas áreas.

“Em qualquer empresa o líder precisa tomar decisões em tempo real, e para isso existe um painel de indicadores. No hospital, com alguma fila de espera muito alta, por exemplo, a operação pode ver o que está acontecendo e tomar uma decisão dedicada àquela área com rapidez e assertividade”, comenta Sócrates.

Quase como uma “tela de videogame”, é possível ver o que está ou não está funcionando bem em determinado setor, e assim acionar a estratégia ideal para melhorar aquele indicador.

Low code

Outro conceito que já é realidade no Brasil, é o low code. Nele, mesmo sem um conhecimento de códigos e programação ou com nenhum conhecimento técnico, um gestor pode desenhar um fluxo para a realização de um processo, podendo ser a solicitação de férias de um colaborador até controles mais específicos.

“Tudo ainda é muito recente, mas contar com um fluxo adaptável ao seu negócio representa tanto um ganho de tempo quanto de qualidade no trabalho. Muitas soluções falam de ‘redução de custos’, porém, o low code dá ao gestor a possibilidade dele mesmo criar sua automação para reduzir seus custos”, finaliza Sócrates.

Negócios

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